PEDAGOGIZANDO EM TEMPOS DE AULAS REMOTAS E ANTES DELA

  F requentemente comete-se o erro teórico ( e até ideológico ) que novos meios garantam a eficácia de um ensino-aprendizagem apagando problemas outros educacionais não resolvidos. Lembro-me da atrapalhada estratégia de um dos ministros da educação da era PT em distribuir tablets ultrapassados e inúteis para professores de ensino médio em todo o Brasil. O custo real desta trapalhada tecnológica, a burocracia implementada para tal e a exigência burocrática, deixando transparecer que professores poderiam roubar o tal trambolho. Lembro uma vez que funcionários efetivos desocupados e deslocados pra divulgação das ações do TRE mascaradas como projeto educacional para novos eleitores que afirmaram aos alunos de minha escola que eles deveriam "votar com consciência" para terem tablets para cada um a assim aprenderem melhor na escola. E lembrando, lembrando, são inúmeros os exemplos de fé tecnológica numa presumível substituição  ao efetivo aprendizado, o que é um erro crasso! Método

D esde a década de 80, quando estudei a minha segunda e terceira faculdade, que na UFMG eu via algum funcionário singular encarregado do registro de aulas consideradas mais importantes e todas as aulas magnas em VHS além de fotos do ambiente, dos professores, dos preletores e dos aluno e plateia.   Meticulosamente o sujeito preparava o equipamento solitária e silenciosamente como um cirurgião ocular manipula seus instrumentos cirúrgicos. Curiosamente as imagens hoje têm qualidade incômoda apesar dos equipamentos enormes e caríssimos da época. Isto acontecia em todo o mundo, em todas as faculdades importantes no mundo com as preleções  mais importantes e memoráveis. Estes profissionais tinham noções básicas de enquadramento, movimento de câmeras, luz, etc. As mesmas noções básicas colocadas em prática hoje e advindas da pintura de paisagens, de retrato, da fotografia e por último do cinema. Claro que filmar uma aula funciona como um documentário, você grava, registra o que vê. O resulta

N ão sou da área  da exatas  mas durante parte da adolescência e um pouco mais depois flertei com setores das exatas. Logo não é por "não gostar de matemática", "não conseguir entender matemática", "não ser afeito a lidar com números e cálculos" ao contrário, a única vez que tirei zero em um aprova de matemática ( era sobre equações ) pus os resultados corretos de cabeça , sem fazer os cálculos.... o professor achou que eu tinha colado e meu um sonoro e inesquecível zero! os alunos indianos da melhor escola de exatas do mundo em Nova Deli na Índia fazem isso com coisas muito mais complexas. Ao longo de décadas no Brasil repetiu-se ( e ainda repete-se ) que o professor coitado só conta o tal do ultrapassado, decadente, ineficiente, e retrógrado "cuspe e giz". Esquecem-se que as provas em contrário são sobejamente maiores: as três grandes religiões do mundo ( pode se estender a quatro delas ) só são o que são pela pregação Ou seja só cuspe e sem gi

  O bviamente cada conteúdo tem sua especifidade tanto na sala de aula convencional como no ensino remoto. Nem é necessário teorizar sobre isso , é algo percebível por qualquer professor. É óbvio que para ensino de matemática por exemplo uma losa ou quadro é imprescindível e menos para Educação Física, por exemplo, não que como se pensa erroneamente que o professor de educação física nunca precise escrever nada, o que nunca foi e não é a verdade, ou o professor de Arte ( sempre algum engraçadinho pergunta porque se tem que escrever tanto noa aula de Arte... kkkkk!! ). Com a tecnologia , redes sociais, vídeo-ulas não é diferente. A cada exposição, transmissão de conhecimento, especificidade de cada assunto, alguma ênfase em algum recurso é mais que evidente. Muitas vezes não só dizendo, falando, copiando, escrevendo, repetindo, mostrando, fazendo, vendo e o famoso passo a passo! Como dito anteriormente vale sempre o bom senso! experimentação, depuração e conservação e aperfeiçoamento do

  "O fazer aperfeiçoa-se ou desfaz-se" Na última postagem desafiei aos meus colegas ( na verdade propus a quem se interessar ) produzir a sua própria aula abordando o seu conteúdo e assunto dentro dele. Claro quem quiser partir do zero, for humilde, rapidamente a partir das dicas e dos bons exemplos de colegas que já fazem isso no youtube e em outras plataformas com grande êxito ( comprovado não só pelos views mas pela compreensão e aprendizado de seus espectadores ) terá grande êxito e se surpreenderá com a sua capacidade pessoal de fazer algo novo e bem feito. Na próxima postagem eu colocarei os vídeos usando as primeiras postagens deste blog para provar como pode ser feito. Entretanto nesta postagem quero colocar que não são de regras, técnicas e tradições prontas que advêm o sucesso ou a eficácia de algo. O jornalismo consagrado ( pelo como fazer ) e não pelo crédito que já foi perdido há tempos, o da Rede Globo, para quem não sabe tem origem na antiga TV Paulista, nos Di

  J á notaram que as antigas aulas da Fundação Roberto Marinho, do decano "Telecurso do Segundo Grau" eram bem melhores que as aulas da Rede Minas? ( não que seja eu seja contra a estratégia do governo Zema e utilizar a cara e inútil emissora do estado de Minas Gerais ) Simplesmente transpuseram os professores das salas de aula para a TV profissional com suporte tecnológico caríssimo e aparato técnico de profissionais da tv empresa. Que chatura! Que diferença das também consagradas aulas do famoso professor Pasquale Neto dos grandes vídeos veiculados na TV Cultura, o grande "A Nossa língua portuguesa". Ou das muito boas aulas radiofônicas de outro decano: "Projeto Minerva"! E por questão tão diferentes na concepção e no resultado? Parte da resposta está do FLUXO e no COMPORTAMENTO! Fora o exemplo do professor Pasquale, todas as outras radio aulas e vídeo aulas foram realizadas com atores! Atores sabem comunicar, inclusive quando mentem ou são direcionados